Origem Ática da População
A população Louveirense é de origem Italiana, seus costumes são típicos da Itália. A realização de festas (Abadia), brincadeira de gerações passadas, acostumados com a vida simples da roça, ainda observamos plantações de uva e outras frutas, as reuniões de domingo com toda a família, a tipicidade de jogos de carta, bocha e comemorações ao final da colheita.
As tipicidades deste povo cujas tradições e seu meio simples de vida, algumas são preservadas como a fabricação de vinhos, doces caseiros, mel, compotas, pratos típicos como polenta, variações de carnes e massas, a confecção de artesanatos como os primordiais biscuit guardanapos, crochês e rendas.
A Origem do Nome
Segundo os historiadores a origem do nome do município está ligada ao primeiro povoador. Gaspar de Louveira, natural de Lagroña, Espanha (veja no mapa ao lado). Pesquisas recentes nos arquivos oficiais e em terras da Espanha não confirmam a existência desta grafia ou semelhante.
O Dr. Hermes Moreira de Souza fez publicar em "O Estado de São Paulo, de 17-9-72, 903 - Suplemento Agrícolas, pág 7, Secção Paisagismo, um seu trabalho, onde se lê:
"A louveira (Cyclolobium vecchi) atualmente é uma árvore praticamente extinta. Localizada inicialmente nas márgens do rio Mogi Guaçu em Conchal, sua identificação tornou-se possivel pelos esforços de Otávio Vecchi. Acredita-se que o Município de Louveira deva seu nome a essa árvore. Pertence ao grupo das cabriutingas e sua sobrevivência somente pode ser garantida se cultivada como ornamental"."A cabriutinga, palavra de origem indígina (cabriuva branca) é diferente da cabriuva, embora também pertença à família das leguminosas e particularmente à das papilionáceas. Pertence a um gênero muito distinto - Cyclobium, palavra de origem grega com o significado de "lobo" ou "lobulo arredondado". " A espécie Cyclolobium clausseuni é nativa de São Paulo e Minas Gerais. São conhecidas outras espécies de cabriutingas como Cyclolobium brasiliense, C. amazonicum, C.blanchetianum, todas elas não cultivadas em São Paulo. Para o Cyclolobium vecchi há o sinônimo Cyclolobium louveira, aparentemente não válida, mas que reforça a ideia exposta de torná-la a árvore representativa daquele Município, ao qual lhe empresta o nome".
Com esse objetivo a família Souza Tavarez, após entrar em contato com o Dr. Hermes Moreira Souza, conseguiu em fins de 1972 visitar o Horto Florestal de Mogi Mirim, onde obtive 2 mudas de Cyclolobium Vecchi, com 3 cm de altura, as quais foram por ela cuidadas, sendo que uma encontra-se plantada no Sítio Solar de São Dimas e a oferecida ao Prefeito MUNICIPAL DE LOUVEIRA que a fez plantar em ato solene no dia da inauguração da escola do Bairro do Leitão, no seu pátio. Aquela família providenciou novas mudar com sementes próprias e as distribuiu à Casa de Lavoura, as CS III de Louveira, entre outros.
Símbolos do Município
Os símbolos de Louveira foram oficializados pelo prefeito Nicolau Finamore em 20 de Março de 1978 com a lei Nº 563/78, onde os símbolos foram assim definidos:
O Brasão de Armas Municipal estabelecido no artigo 2º
Escudo ibérico, de ouro, com um cacho de uvas púrpura, brocante sobre duas folhas de sinople e chefe de blau, carregado de uma cruz pátea, uma âncora e um coração, tudo do primeiro. O escudo é encimado da coroa mural de prata, de oito torres, suas portas abertas de sable e tem como suportes, à dextra, um ramo de cafeeiro e à sinistra, um morangueiro, ambos folhados e frutados ao natural. Listeu de blau, com o topônimo "LOUVEIRA" em letras de ouro
Fundadores
Gaspar de Oliveira
Páscoa Costa
João Leme do Prado
Elena do Prado
Manoel Perez Calhamarez
Documento Histórico
Ata da 1ª Sessão solene do Município de Louveira
Pioneiros
Odilon Leite Ferraz
Arnaldo Lemos
Valter Mazzali
Gil Celidônio Gomes dos Reis
José Finamore
Ricardo Steck
Aurélio Niero
Algusto Pasti
Francisco Bossi
Gilberto Ajjar
Herculano Cazarim
Pascoal Pariz
Ângelo Hermínio Niero
Antônio Bernades
João Elízio de Souza Leal
Mario Rafael Chamani
Reducino Martins Cruz
Anchila Martins Cruz
Antônia Martins Cruz
Dr. José Romeiro Pereira
Monsenhor Domingos
Empreendedores de Sucesso
Família Mamprim - Frango Assado
Família Lourençon - Lago Azul
Família Mazzali - Louças Nerina
Família Pagoto - Frango Tonho
Família Caldana - Frango Caldana e Paulista
Família Samir - Estância Santa Mônica
Acontecimentos importantes
28/01/1956 - 1ª Festa da Uva
31/03/1872 - Inauguração da Sub-Estação
15/02/1963 - Assembléia pró Emancipal de Louveira
11/12/1963 - Plebicito pela Elevância de Louveira a Município
31/03/1872 - Inauguração da Estação Ferroviaria e Linha Férrea
07/03/1965 - Primeira Eleição Municipal
21/03/1975 - Criação da Bandeira brasão de arma do município (lei 563-78)
Monumentos e Marcos Históricos
Estação Francisco de Montevarde
Cemitério dos escravos
Igreja Sagrado Coração de Jesus - Capela Santa Cruz 1929
Bandeira Oficial da Cidade de Louveira
Hino Municipal | Letra: Clóvis Mazzali Música: Santo Scarance
Louveira, terra da videira
Seu povo é forte, bravo e varonil
No mastro tremula sua bandeira
Contrastando com este lindo céu anil.
Sua gente é humilde, hospitaleira
Seus parreirais mais parecem um jardim
Oh ! Minha Louveira querida
Pedacinho deste meu Brasil.
De mãos dadas, formando uma corrente
De trabalho, união e muito ardor
Enfrentando com bravura destemida
A missão nos dada pelo Senhor.
O seu passado
E de glória e tradição
Mostrando fibra e raça
Em prol de sua Nação
Terra abençoada
Cheia de esperança e amor
Oh ! Minha Louveira querida
Guardo você no coração.
Ouça o Hino
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